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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Cervejas de Ano Novo


Mais uma dica do colunista Sady Homrich do suplemento Comida do jornal Folha de São Paulo - Feliz cerveja em 2014! (25/12/2013) - onde o cervejeiro, engenheiro químico e baterista da banda e Nenhum de Nós cita 2 cervejas brasileiras feitas segundo o modelo biére-brut, criação cervejeira franco-belga onde o resultado parece champagne, mas não é.

Segundo Sady, o estilo brut, nas cervejas, aproxima-se dos vinhos espumantes na aparência, no serviço e na técnica adaptada em 2001 pelo mestre-cervejeiro da Malheur Luc Verhaeghe a partir dos estudos de autólise de leveduras na França.

No Brasil, alguns anos depois Eisenbahn desenvolveu sua Eisenbahn Lust (foto acima) em parceria com uma vinícola catarinense. Segundo a Eisenbahn, sua Lust é a primeira cerveja do Brasil produzida pelo método champenoise. Depois da fermentação e maturação normal dentro da cervejaria, o líquido é enviado para uma vinícola, onde fica por três meses e passa pelo processo de produção de champanhes. Possui aroma frutado e paladar refrescante. Apresenta perlage fino e numeroso com espuma cremosa. Em garrafas de 750 ml com graduação alcoólica de 11, 5% Vol e temperatura ideal para degustar: 2 a 4 graus, segundo o fabricante.

Como publicado no blog Bebida Liberada em 17/12/2010 - Eisenbahn Lust. A bebida ideal para as comemorações de final de ano - a cerveja passa de 3 meses à um ano sendo girada em 45º graus, duas vezes por dia. Na época, uma promoção no Facebook simulava virtualmente esse giro da garrafa e premiava um participante com uma cesta especial para a ceia de ano novo.


O colunista da Folha revela que mais recentemente o método virou desafio para os mineiros da cervejaria Wäls. Fãs do estilo, eles reinventaram a técnica. Segundo Sady Homrich a base para a Wäls Brut é a tripel, que traz complexidade nos aromas e um bom corpo. A levedura de espumante soma-se ao tom adocicado do aroma, com notas cítricas, resultado de nove meses de repouso e manuseio de acordo com o método champenoise em cave própria.

Segundo a Wäls, a cerveja do estilo Biére Brut é elaborada através do tradicional método champenoise. Complexa e delicada, é produzida com leveduras de champagne. Coloração dourada e translúcida, aromas que remetem ao vinho branco e notas cítricas. Perlage fino e duradouro. Sofisticada e sedutora, passa nove meses em maturação na cave com temperatura e umidade controladas. Refermentada na garrafa com 11% de alcool. Harmoniza com ostras, queijos especiais, peixes, lagosta e salada de folhas e frutas.

Fazendo uma busca no comparador de preços online Buscapé por Wals Brut encontramos uma oferta antiga com preço sugerido de R$ 175,00 e buscando por Eisenbahn Lust encontramos um preço antigo por R$ 41,80 e não disponível no momento.

Fica a dica pra quem procura opções para a cidra, vinho espumante e champanhe e é fã de cerveja mas não dispensa estourar uma rolha na festa da virada do ano e passar um reveillon brindando com tacinhas borbulhantes pra trazer sorte, dinheiro e felicidade no ano novo.

Fotos: Blog Bebida Liberada (Promoção Einsebahn Lust 2010) e Agência Fosfato/Stadt Jever.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cervejas especiais de Natal


Hoje no suplemento Comida da Folha de SP o colunista, engenheiro químico e baterista Sady Homrich publicou suas dicas de Cervejas natalinas incluindo 3 marcas brasileiras. A Bamberg Weihnachts, que segundo o blog da microcervejaria da cidade de Votorantim/SP é produzida desde 2012, em embalagem de 600 ml, com rótulo criado por André Clemente destacando que é cerveja de cevada e trigo forte escura. No blog Edu Passarelli Recomenda, a foto acima ilustra o post de janeiro do ano passado - Harmonizações Perfeitas: Bamberg Weihnachts e Peru de Natal. Segundo Edu, usando maltes defumados e centeio em sua receita, a cerveja foi desenvolvida para harmonizar com as comidas usadas em ceias de festas de ano.


Outra marca citada por Sady Homrich na Folha foi a Baden Baden Christmas Beer da cervejaria de Campos dos Jordão/SP. Ela é descrita pelo fabricante como refrescante e levemente frisante, assemelhando-se a um espumante. Elaborada especialmente para as festas natalinas, é uma cerveja de trigo do tipo Ale com graduação alcoólica de 5,5%, coloração clara, corpo leve, sabor residual levemente seco e aroma frutado. Segundo matéria na Exame.com assinada por Mirela Portugal, a cerveja especial de natal está em sua 7ª edição (lançada em 2006). A foto acima foi publicada no blog FemAle Carioca, mostrando a cerveja junto com trufas de chocolate na mesa do evento de fim de ano das garotas cervejófilas em 2010.


O colunista da Folha de SP lembra também da pioneira e referência nacional em cerveja de Natal, a catarinense Eisenbahn Weihnachts Ales, segundo ele, de aroma frutado, sabor intenso e final seco, ganha mais uma edição e destaca-se pela ótima relação custo-benefício. Mirela Portugal da Exame conta que a Eisenbahn, agora marca premium da cervejaria Brasil Kirin, teve sua primeira edição em 2003, completando 10 anos no mercado. A foto, publicada por Alessandro Y. através do aplicativo mobile Untappd, onde deu a nota de 3 tampinhas e harmonizou com uma ceia de natal mexicana com burritos e totopos. No app, a cerveja teve até agora 358 avaliações com a nota média de 3,5 tampinhas para um máximo de 5.

Fotos: Edu Passarelli Recomenda, FemAle Carioca e Alessandro Y (Untappd).

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Lagom Brewery & Pub


Os sócios fabricavam cervejas como hobby desde 2006 e em agosto de 2010 abriram o Lagom depois de quase um ano de planejamento, inaugurando segundo eles o único brewpub do Brasil. O empreendimento foi planejado desde 2009, mas apenas em 2010 saiu do papel. Fruto da amizade e do interesse de cervejeiros caseiros que já faziam algumas brassagens juntos, em agosto daquele ano, abriu suas portas.

Criada em uma casa centenária no coração do bairro Bom Fim, em Porto Alegre, eram 12 torneiras servindo 12 estilos diferentes de chopp, 8 deles de fabricação própria e 4 de cervejarias da região. Fato que reflete uma diretriz do estabelecimento: valorizar as cervejas feitas no Rio Grande do Sul.

Em julho de 2013 inauguraram a filial no bairro Moinhos de Vento.

Segundo o site, na Lagom os frequentadores podem degustar variados estilos de chopp e ainda se esbaldar na harmonização com pratos pouco ortodoxos, como o “Entrecôt Viking” ou as temíveis “Almôndegas From Hell”, entre outras atrações do cardápio.

Um dos sócios do Lagom, Maurício Chaulet, na reportagem Microcervejarias fazem do Rio Grande do Sul um polo de cervejas especiais escrita por Larissa Coldibell publicada em 4/2/2013 no UOL Economia, declarou que resolveram transformar o hobby em negócio e abriram o brew pub - bar que fabrica a própria cerveja no local: "Até hoje, não vendemos nossa cerveja para fora, então temos liberdade para criar o que quisermos, sem a pressão da grande indústria".

A matéria revela que o sucesso da cerveja própria foi tão grande que eles inauguraram mais uma unidade no final de 2012. Porém, o negócio teve que passar por mudanças estruturais pela falta de legislação específica, que autorize o funcionamento de uma fábrica junto com um estabelecimento comercial. A fábrica, que passou a operar separadamente em outro endereço, produz atualmente 6 mil litros e cerca de 40 estilos de cerveja.

Endereços:
Rua Bento Figueiredo, 72 - Bomfim, Porto Alegre/RS
Rua Comendador Caminha, 312 - Moinhos de Vento, Porto Alegre/RS

Foto: Os sócios Maurício Chaulet, Nicolai Poletto, Luciano Filippetto e Daniel Nasi, do Lagom Brewery & Pub. UOL Economia.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Seu Lefra, mestre cervejeiro e proprietário da Cervejaria Canoinhense

Rupprecht Loefler, mais conhecido como Seu Lefra, mestre cervejeiro e proprietário da Cervejaria Canoinhense, gravou esta entrevista em video onde conta um pouco da história empresa é considerada por muitos a mais antiga cervejaria artesanal do Brasil.

Gravado em 2008 - Homenagem ao Mestre - o video foi publicado no YouTube em 28/02/2011, um dia após sua morte.

Seu Lefra começa explicando que a cervejaria de Canoinhas/SC foi fundada por seu pai, Oto Loefler, depois passou para o irmão, depois para ele e agora está sendo conduzida por seu filho. Por conta da idade e o esforço da memória, se considerarmos essa declaração como exata, a fundação seria em 1928 e não 1908, como consta no verbete da Wikipedia.



Com 91 anos na época, tomava duas garrafas de cerveja por dia, fabricando e produzindo 1.500 garrafas por mês. Vendendo a cerveja branca e preta, tipo Caracu com diz, com a marca Nó de Pinho. Utilizando lúpulo importado da Alemanha e malte plantado em Guarapuava/PR.

O entrevistador mostra no video os macacos, tucanos e pássaros empalhados pelo irmão taxidermista do Seu Lefra, resultado de suas caçadas que decoram as paredes do local há 50 anos. O próprio mestre cervejeiro também sabia empalhar bichos.

Perguntado sobre a fabricação de outras bebidas, como gasosas e refrigerantes, Seu Lefra diz que traz esse tipo de produto de Jaraguá do Sul/SC e que apenas fabrica chope e cerveja artesanal, tipo caseira, sem química, sem conservantes, só com malte, cevada, lúpulo, fermento e água do poço ou da fonte.

Mostrando as fotos na parede, a câmera mostra a foto da família Loefler quando moravam em Corupá/SC, Seu Lefra é natural daquela cidade e seu pai fundou uma cervejaria em um lugar chamado "lefartifen".

A receita de longevidade de Seu Lefra são justamente as 2 garrafas de cervejas diárias (cerveja pura, como as que fabrica) e uma salada de cebola na hora do almoço, ao meio dia. Segundo ele, a cebola acaba com o colesterol e a pressão alta.

Perguntado sobre a cervejaria ser a mais antiga do Brasil, Seu Lefra revela que o pai começou a fabricar cerveja em 1897 em Corupá/SC que depois foi vendida a um cervejeiro alemão em 1904. Em 1924 Oto Loefler comprou a cervejaria de Canoinhas também no estado de Santa Catarina e mais uma carroça com 2 cavalos para o transporte. Em 1928 adquiriu um automóvel Ford Bigode, sem caixa de câmbio, cuja foto aponta pregada na parede.

Seu Lefra termina a entrevista contando que muita gente de fora vem até a cervejaria Canoinhense comprar seus produtos, até do estado de São Paulo. O entrevistador comenta que sairam várias reportagens em jornais, revistas, na TV Globo, que tornaram a cerveja conhecida em todo Brasil, atraindo até proposta de compradores. A Cervejaria Antarctica chegou a fazer uma proposta, recusada para manter a empresa como patrimônio da família e tradição para os filhos e netos.

Em 2009, ao completar 92 anos, Roberto Fonseca escreveu  o post ‘Decano’ da cerveja no Brasil faz 92 anos. Prost, ‘seu’ Loeffler! no blog B.O.B. do Paladar do Estadão que Rupprecht Loeffler era provavelmente (salvo algum caso desconhecido), o cervejeiro mais antigo do País em atividade. pois embora a produção da Canoinhense esteja a cargo de assistentes, ele continuava dando expediente religiosamente na fábrica.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Falke Bier de Ribeirão das Neves/MG


Fundada em 2004, a Falke Bier é uma microcervejaria artesanal familiar, que nasceu da iniciativa dos irmãos Marco Antonio, Juliana e Ronaldo Falcone que abandonaram suas atividades e investiram em um projeto de qualidade de vida. O objetivo era produzir cerveja, de maneira que ela se tornasse uma paixão, não um produto.

A seção história do site, conta que antes, em dezembro de 1988, Marco Antonio Falcone fabricou no sítio da família as primeiras 260 garrafas da "Cirvizia Aquila" - 2 kits de cerveja caseira. A marca inicial tinham os rótulos reproduzidos em máquinas copiadoras (xerox) e era fabricada para consumo da própria família. A cerveja, refermentada na própria garrafa, era gelada em pé e servida em jarras, para não misturar a levedura decantada no fundo da garrafa e, consequentemente, não assustar os bebedores, desacostumados com a cerveja artesanal.

Entre abril de 2000 e 2004 Marco Falcone viaja para a Europa e visita várias microcervejarias.  Em novembro de 2003 irmãos Falcone iniciam visitas a várias micro cervejarias e fabricantes de equipamentos. O fornecedor escolhido é a empresa Mec Bier, de Pompéia-SP.

Em dezembro de 2003 tem início a construção do prédio que abriga a Micro Cervejaria Falke Bier em Ribeirão das Neves/MG. Marco Falcone viaja a Fortaleza-CE a fpara as instalações da Micro Cervejaria Lupus Bier, instalada naquela cidade e contratação de seu cervejeiro, Evandro Jadir Zanini, para a implantação da Falke Bier.

Em 23 de Abril de 2004 aconteceu a finalização e extração da primeira Cerveja Falke Bier, mesmo que em teste. Até junho daquele ano, foram feitas degustações de vários grupos (de 15 a 20 pessoas) para apuração do paladar da Falke Bier Pilsen. E em 28 de junho de 2004 houve a primeira incursão do Chope Falke Bier no mercado, iniciando no premiadíssimo bar e boteco "Mercearia Lili", marcando o início oficial da Micro Cervejaria Falke Bier.

Em julho de 2011 o jornal Folha de São Paulo publicou na matéria Microcervejarias ampliam fatia de mercado e movimentam R$ 2 bi (5/7/2011) que a Falke Bier investia em sabores diferenciados como a cerveja com mistura de três grãos (cevada, trigo e aveia) que passa um mês amadurecendo em caves subterrâneas. E na Feira Brasil Brau daquele ano, lançou um rótulo à base de jabuticaba com produção limitada a 1.200 garrafas por ano. 


Micro Cervejaria Falke Bier Ltda.
Site:  www.falkebier.com.br
Sócios: Irmãos Marco Antonio Falcone (Blog Cultura Cervejeira), Juliana Falcone e Ronaldo Falcone.
Endereço: Alameda dos Falcões, 680 - Vale do Ouro - BOX 163
CEP 33833-140 - Ribeirão das Neves/MG
Filial: Rua Manaus, 373 Casa - Santa Efigênia
CEP 30150-350 - Belo Horizonte/MG

Foto: Irmãos Falcone, Entrevista com Marco Falcone, Blog Homini Lúpulo

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cervejas especiais brasileiras na Obvious Magazine




Em março de 2012 Priscilla Santos, adoradora de cerveja e colaboradora da Obvious Magazine, publicou esse post com estatística e análise de algumas marcas: Cervejas especiais brasileiras: as despretensões e finesses no beber nacional.

Segundo ela, na época o Brasil estava apenas em 33º lugar no ranking dos maiores países consumidores de cerveja (que Priscilla chama de chá de cevada), ficando atrás de países como a Finlândia, a África do Sul e Japão no consumo per capita. Já como produtor, o Brasil ficava como 5º maior do mundo.

Ela também cita, compara e opina sobre algumas marcas:

Baden Baden - Primeira cerveja artesanal produzida no país, a Baden Baden tem sua fabriqueta há 10 anos localizada em Campos do Jordão, São Paulo, e é considerada hoje uma referência mundial em cervejas finas. Quiçá seja a melhor cerveja brasileira; foi ganhadora da medalha de ouro no European Beer Star 2008, competição que reúne na Alemanha alguns dos maiores especialistas no assunto.

Eisenbahn - A cervejaria Sudbrack nasceu em junho de 2002 e adotou o nome Eisenbahn, ferrovia como homenagem aos antigos mestres da região de Blumenau, em Santa Catarina, e ao bairro Salto Weissbach, onde fica a sede da fábrica e uma das mais famosas estações de trem que o local tivera no passado.

Devassa - A única das microcervejarias nacionais que simplesmente ignora qualquer tipo de existência séria, a carioca Devassa tem como seu mote principal a sacanagem aliada ao requinte de suas receitas: “tudo que as outras cervejas gostariam de ser, mas morrem de vergonha”, é um de seus lemas. É produzida desde 2002 e comercializa, para além do malte, o reliquiso livro de Pedro Almodóvar “Fogo nas Entranhas”.

Cerveja Colorado - Cerveja especial não-artesanal, a Colorado de Ribeirão Preto, São Paulo, fabrica desde 1995 cervejas que unam o estilo clássico das cervejas inglesas com toques regionais do país. O sabor de suas representantes claras ou escuras é geralmente definido como robusto e com seu alto teor alcólico somado ao amargor, é a única da lista cujo objetivo é resgatar a tradição das cervejas populares do início do século. 


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

História da cerveja Coruja de Porto Alegre/RS


No site da cervejaria Coruja feita em flash, tecnologia antiga que permite animação e som na internet, a seção O conto da Coruja conta um pouco da história do empreendimento. Eles também tem um blog, sem flash, com conteúdo relacionado à marca e ao mundo da cerveja.  Fiz a transcrição do texto do site que segue abaixo:
Formados em arquitetura, Micael Eckert e Rafael Rodrigues: cerveja! Em parceria com a Gool Beer/Chope MASPE de Teutônia, a Bebidas Coruja Ltda da inicio a fabricação da Coruja cerveja viva em 2004.

No mesmo ano, Carlos Lança, Jesael Eckert e o mestre cervejeiro Michel Kerbs Yepez juntam-se à empresa. Uma cerveja artesanal não-pausterizada, feita com lúpulo, fermento, água e três vezes mais malte de cevada, garantindo um sabor inigualável.

A garrafa é um show à parte: um frasco de remédio antigo com o rótulo serigrafado diretamente no vidro.

A empresa divulga movimentos artísticos e aposta no setor cultural, apoiando diversas exposições, lançamentos de filmes, eventos de arquitetura e muito mais.

Em 2006 e 2007, a Coruja ganha o título de melhor chope de Porto Alegre segundo a revista Veja. Em maio de 2007, é lançada a Coruja Extra Viva, uma cerveja mais encorpada e com sabor extra forte.

A Coruja está sempre aprontando eventos para degustação de suas cervejas, como o Extra-malte, o Maratoma e o Märzfest. Em 2008, a Coruja lança o seu site www.cervejacoruja.com.br! Um espaço bolado pela box3 para todos ficarem por dentro do que anda rolando.

No blog, na página para a imprensa, também existe um resumo da história da cervejaria, com a origem do nome e mais detalhes da composição dos produtos e local atual de fabricação:
A Coruja é uma cerveja diferenciada do frasco ao sabor. Ganhou vida em 2004 e, desde então, alçou voos bem altos de sua Toca, no Rio Grande do Sul, para Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. O nome foi escolhido por indicar um animal de hábitos noturnos e associado à sabedoria. Por isso, “beba com sabedoria”.

Desde 2010, a produção ocorre na cidade de Forquilhinha (SC), com 18 a 20 mil litros mensais. Atualmente, nos cinco estados em que atua, a Coruja chega a aproximadamente 350 pontos de venda.

A linhagem começou com as Vivas, as Corujas não-pasteurizadas. A Viva (Lager, 4,5% vol) e a Extra-Viva (Lager, 6,5% vol) ainda são engarrafadas em antigos frascos de remédio, que dão à cerveja um aspecto único.

Somam-se a elas:  Otus (Lager, 4,5% vol), Strix (Lager extra, 6,5% vol), Alba (Weizenbier, 5,5% vol) e Alba (Weizenbock, 6,8% vol), todas batizadas com nomes de espécies de corujas.

As últimas criações da Coruja são coletivas, em parceria com o movimento artístico: a Baca (Lager com pitanga, elaborada com Francisco Marshall, do StudioClio), Labareda (Lager com pimenta, em conjunto com o músico Wander Wildner) e a Coice (Tribock com canela e 11% de álcool, em parceria com o artista plástico Caé Braga).

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Estatísticas sobre microcervejarias brasileiras em 2011


Em julho de 2011 o jornal Folha de São Paulo publicou a matéria Microcervejarias ampliam fatia de mercado e movimentam R$ 2 bi (5/7/2011) reunindo estatísticas das microcervejarias brasileiras. Escrita pela repórter Camila Fusco com entrevistas realizadas na feira Brasil Brau daquele ano. A chamada destacava que apoiadas no aumento do poder de compra da população, as microcervejarias já respondiam por 5% do faturamento total. Segundo a reportagem, os produtos que levam aroma de frutas e processos diferentes de fermentação, levaram as empresas a encontram seu nicho.

Segundo o Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), as cervejarias artesanais representavam cerca de 180 empresas movimentando quase R$ 2 bilhões. Enquanto o segmento das cervejas populares - dominadas por marcas como Brahma, Skol e Schin - aumentavam a 7% ao ano, as microcervejarias cresciam o dobro. Em 2007 representavam pouco mais de 3% do faturamento, em 2011 alcançaram 5%.

Declaração de Cilene Saorin, do Cobracem (Conselho Brasileiro dos Profissionais em Cerveja e Malte): "As cervejas servem como um termômetro da economia, e o setor foi muito beneficiado com o aumento de poder aquisitivo e amadurecimento do mercado para as cervejas gourmet".

Segundo Alexsandra Machado, da Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas), a maior parte das microcervejarias está no Sul e Sudeste, e o segmento começa a seguir numa rota de popularização semelhante à percorrida pelos produtores de vinhos com serviços que incluem até passeios turísticos para degustação.

Bia Amorim, da Colorado, de Ribeirão Preto, declarou na matéria que a cervejaria produzia 80 mil litros por mês na época e pretendia elevar a produção em 25% até o fim daquele ano de 2011. Segundo Bia, a batalha pela sobrevivência não ara fácil: "Levamos um ano para conseguir o registro do Ministério da Agricultura, necessário para a venda do produto".

A matéria destaca ainda que as microcervejarias em geral são de origem familiar e com faturamento médio de até R$ 10 milhões.

Foto: Cervejaria Colorado em Ribeirão Preto/SP. Edson Silva da Folhapress
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