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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Cerveja Stone/Bodebrown Cacau IPA



No começo de 2013 a Cervejaria Bodebrown lançou a cerveja colaborativa de cacau criada em parceria com a Stone Brewing Co. Com a páscoa, tempo de ovos de chocolates, a cerveja chegou a ser indicada no jornal Folha de SP, suplemento Comida - Cerveja e chocolate - em 3/4/2013 ao lado da mineira Backer Brown da Cervejaria Backer, no mercado desde 2005 e, segundo o jornal, a primeira cerveja brasileira a incluir chocolate em sua receita.


Dia 15/2/2013 em um Beer Ranch na sede da Bodebrown em Curitiba/PR, o fundador da Stone Brewing, Greg Koch, conduziu pessoalmente a brassagem da cerveja e protagonizou um bate papo com os presentes e uma tarde de autógrafos do livro "The Craft of Stone Brewing Co. Liquid lore, Epic Recipies, and Unabashed Arrogance", escrito em parceria com Steve Wagner e Randy Clemens.


Avaliação no blog O Contador de Cervejas - Bodebrown Stone Cacau IPA 4,2 de Jota Queiroz em 30/3/2013: Na boca cacau faz-se presente desde o inicio mas é mais sentido no aftertaste que torna-se absurdamente equilibrado e delicioso. O ponto alto da cerveja sem dúvida. O corpo é médio assim como a carbonatação e a drinkability absurda. Uma cerveja espetacular como já se poderia prever dessa colaboração Koch Cavalcanti.

Avaliação no blog Cervas Clube - Degustação da Cerveja Bodebrown Cacau IPA em 12/6/2013: Uma cerveja saborosa, refrescante e com um textura aveludada. Um mistura curiosa e simplesmente sensacional! Essa sempre que possível tem lugar cativo na minha geladeira.


O site da Cervejaria Bodebrown descreve:
Stone/Bodebrown Cacau IPA
Embalagens com 6 ou 12 unidades.
300 ml - 6,1 %

Cerveja produzida em colaboração com a cervejaria Norte Americana Stone Brewing da California USA com uma pitada de inovação Brasileira, adição de Cacau.
Aromas: notas maltadas e de caramelo, cítrico e cacau.
Coloração: cobre.
Amargor: 1,5 linguinhas
Sensação: presença dos maltes suaves, lúpulos e cacau.
Prêmios:
Ouro no festival brasileiro de cervejas / Blumenau /2013
Ouro no Mondial de La Bière /
Rio de Janeiro /2013
Eleita a Cerveja do Ano pela revista Prazeres da Mesa edição 2014
Número 1 no Ranking Untappd - categoria Brasil
Curiosidade: Primeira cerveja no estilo IPA com adição de cacau produzida no Brasil.
Preços: R$ 190,80 (12 garrafas) e R$ 95,40 (6 garrafas) em 21/4/2014.



Foto: Cervas Clube

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

BrewDog Bar em São Paulo e o desprezo dos seus criadores pela cerveja industrial


Nascido numa vaquinha virtual (crowdfunding) em 2007 na Escócia e adotando o lema "equity for punks", algo tipo "sociedade comercial para os punks", chega ao Brasil o BrewDog Bar, inaugurado dia 22/1/2014 na Rua dos Coropés em Pinheiros, São Paulo/SP. O colunista da Folha Sady Homrich conta melhor a história desse empreendimento que fabrica e vende cerveja artesanal acompanhado de cachorro-quente, leia lá: Igualdade para os punks.

Apesar de funcionar em uma antiga oficina mecânica, a primeira filial brasileira não precisou convocar um crowdfunding, segundo o Estadão - O copo de BrewDog mais fresco da cidade (em 16/1/2014) - tem como sócios Gilberto Tarantino, da Tarantino Multibeer, e Paulo Bitelman, também sócio do restaurante Le Jazz.

Segue no Estadão: são 22 torneiras de chope com rótulos da Brew Dog e de convidadas. A primeira delas é a WayDog, session pale ale feita pela cervejaria brasileira Way Beer para a casa - uma cerveja refrescante, frisante, para tomar bastante, R$ 9, 237 ml - e está confirmada a Colorado Titãs em barril. Da BrewDog, além de rótulos como Punk IPA e 5A.M. Saint (ambos (R$ 18, 237 ml), tem a Tokyo (R$ 29, 19 ml), imperial stout envelhecida em barris de uísque, e a Abstrakt AB:14 (R$ 34, 190 ml), de trigo, envelhecida em carvalho.

Raphael Rodrigues do All Beers, primeiro blog com acesso total às instalações, foi na inauguração, um evento fechado para blogueiros e imprensa e publicou algumas fotos: BrewDog Bar São Paulo fotos da festa de inauguração.


BrewDog Bars - legenda em português from BrewDog São Paulo on Vimeo.


Filosofia dos criadores: "Desprezo pelo mercado de massa de cerveja"

Quase dois anos antes, em 27/1/2012, o jornal Valor publicou esta matéria - Cervejeiro punk é contra a pielsen genérica - assinada pela repórter Angela Klinke, pra arrepiar qualquer consumidor fiel da cerveja industrial. "Desprezo pelo mercado de massa de cerveja" é a mensagem dos criadores da cervejaria artesanal BrewDog, Martin Dickie e James Watt. Tudo porque a cerveja deles é punk. Enquanto os pubs britânicos estão em decadência, a rede BrewDog cresce com clamor popular.

Naquele ano, um dos fundadores da empresa, o jovem James Watt, chegava ao Brasil para fechar o acordo que vai viabilizar o primeiro bar do grupo fora do Reino Unido, em São Paulo. A reportagem dizia ainda que os produto BrewDog figuravam em supermercados como o Tesco e até nas cartas dos melhores restaurantes do mundo como o Noma, em Copenhagen, e o DOM, em São Paulo. A empresa, como afirma o jovem escocês, foi criada tendo "o mesmo desprezo pelo mercado de massa de cerveja que os punks originais tinham pela cultura pop".

Ainda segundo o Valor, as campanhas de marketing que a marca faz na rede social é agressiva. "É a revolução da cerveja artesanal", evangeliza Watt. Ele e Dickie jogam boliche para quebrar garrafas de Budweiser ou se vestem de Darth Vader para espatifar com o sabre de luz as long necks Stella Artois. Será que farão o mesmo com Brahma, Skol, Schin e as cervejas aguadas populares por aqui?

"Queremos mudar a cultura monótona de beber cerveja. Por isso, fazemos bebidas inovadoras, progressistas e cheias de sabor", disse Watt para a matéria. O mestre cervejeiro da Brew Dog, Stewart Bowman, garantia que usava 25 vezes mais lúpulo em suas criações que as "genéricas" do mercado. "We bloody love hops!" (amamos lúpulo mesmo!).


Hardcore IPA from BrewDog on Vimeo.

"Beba menos, mas beba melhor", pregava Watt e Dickie. No Brasil, na época da reportagem uma long neck da marca custava em torno de R$ 15. O discurso antipilsen deu resultado para o crowdfunding. Em junho de 2011, eles colocaram à venda uma cota de ações, não listada em bolsa, para ser vendida on-line. O processo, todo auditado, ganhou destaque nas principais publicações de economia britânicas, incluindo o "Financial Times", quando foi batizado de "Equity for Punks". Até janeiro de 2012, o esquema atraiu seis mil acionistas e captou 2,2 milhões de libras. Tudo isso para ajudar a BrewDog a construir uma fábrica ecológica em Aberdeen que iria quintuplicar sua capacidade para 500 mil hectolitros e ainda permitir a abertura de novos bares.

A contrapartida, elemento importante para qualquer financiamento coletivo, para os acionistas vai de descontos eternos no bares até acesso privilegiado a edições especiais das cervejas. Eles também podem dar pitacos via internet nas decisões da empresa. " Todo nosso esforço é para estar cada vez mais perto de quem consome nossas cervejas.", diz Watt. O blog oficial da BrewDog é atualizado constantemente com vídeos debochados apresentados por Watt e Dickie que chegam a 300 mil acessos por mês.

Em 2012 a cervejaria exportava 55% de sua produção para 27 países, mas com a ampliação da fábrica esse percentual iria crescer. O Brasil estava em sétimo lugar no ranking dos principais compradores. Foi esse desempenho e a percepção do desenvolvimento do consumo local de cerveja artesanal que fez com que Watt convidasse Tarantino para ser sócio no primeiro bar BrewDog brasileiro. No Reino Unido, a empresa é dona de todas as unidades. Só que enquanto um bar lá custa em torno de 100 mil libras, aqui o investimento deveria ser de R$ 1 milhão.

O lema do bar BrewDog é "No Tennents (marca tradicional), no Carling (outro rótulo de massa), no Smirnoff, no televisions." Segundo o Valor,  James Watt chegaria ao Rio, pegaria um churrasco com brejas na companhia de um grupo carioca de cervejeiros artesanais. Provocado se um empresário punk não ia sofrer com o provável sambinha brasileiro, Watt respondeu: qualquer música combina com nossas cervejas. Bossa Nova e 'Punk IPA' pode ser incrível".  Depois, completou: dá última vez que estávamos misturando uns ingredientes rolava 'Pantera', 'Black Label Society' e 'Down & Deftones'".

BrewDog Bar São Paulo
Rua Coropé, 41, Pinheiros, São Paulo/SP.
@BrewDogSaoPaulo - 432 seguidores, Fanpage - 6.795 fãs, Instagram - 827 seguidores.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Cervejas paranaenses no Paladar do Estadão

A coluna "É só de birra" do suplemento Paladar no jornal Estadão assinada por Daniel Telles Marques e publicada com o título Os ousados irmãos cervejeiros em 24/10/2013 fala da importância dos irmãos Samuel e Paulo Cavalcanti da Bodebrown, pernambucanos radicados em Curitiba.

Como comentamos no post Os irmãos Cavalcanti da BodeBrown, o colunista defende que influenciaram as grandes novidades do mercado e que formou em torno deles um dos 3 importantes núcleos da cervejaria nacional (ao lado de Minas Gerais e São Paulo).

A reportagem ainda faz uma avaliação da produção cervejeira do Estado do Paraná, convidando Rene Aduan, sommelier de cerveja e professor do Senac, e André Leme, idealizador das receitas da cervejaria Urbana e do Beer Experience, um dos maiores eventos do País.

Seguem os rótulos analisados:


Pagan Porter

Porter tradicional, com sabores tostados e lúpulo discreto. Pecou pelo leve oxidado dos maltes, mas compensou pela boa inserção dos sabores tostados.
Aromas: herbáceo de lúpulo, frutas escuras e tostados de chocolate.
Sabores: amargor alto, doçura média para baixa. Adstringente, leve e frisante. Tem menos corpo que o normal e é refrescante.
Graduação alcoólica: 5,8%
Harmonização: parmesão e charutos.
Preço na época: R$ 13,50, garrafa de 355 ml no puromalte.com.br
Fabricante: GaudenBier
Foto: Léo M. no Utappd


Double Vienna Morada Etílica

É uma das cervejas mais elogiadas da nova leva paranaense. Estilo pouco usual, é uma amber larger à moda americana.
Aromas: lúpulo floral, maracujá doce e caramelo.
Sabores: malte caramelo e gostos cítricos. Amargor médio para alto, doçura idem. Aveludada e cremosa.
Graduação alcoólica: 7,6%
Harmonização: assado de tira e bolo de cenoura.
Preço na época: R$ 12,30, garrafa de 355 ml no cervejasocialclube.com.br
Fabricante: Morada Etílica
Foto: Paladar Estadão


BodeBrown Double Perigosa

É uma imperial IPA (India Pale Ale), a mesma Perigosa que a cervejaria faz, mas com muito mais álcool e doçura. Cerveja de poucos goles, vendida em garrafas de 2 litros, para compartilhar.
Aromas: herbáceo, cítricos, tostados e adocicados.
Sabores: IPA para dias frios, Amargor médio para alto e acidez baixa. Licorosa e extremamente doce.
Harmonização: banana caramelizada e steak au poivre.
Graduação alcoólica: 15,1%
Fabricante: Cervejaria BodeBrown
Foto: André B. no Utappd


Way Amburana

MAturada em barris de amburana, é o que muitos dizem ser o embrião da escola brasileira de cerveja, explorando sabores de madeira usadas na produção de cachaça.
Aromas: ameixa, chocolate, caramelo e madeira.
Sabores: a amburana aparece no gosto. Doçura alta e acidez média. Tem um sabor agradável de caramelo.
Harmonização: creme brulée
Graduação alcoólica:  8,4%
Preço na época: R$ 14,90, garrafa de 310 ml no clubedoomalte.com.br
Fabricante: Way Beer
Foto: Blog Cerveja para Dois

Imagem do rótulo: Rótulo da Cerveja Paraná, que era fabricada pela Cervejaria Cruzeiro, em 1940 (Acervo Cid Destefani). Gazeta do Povo.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Produção de cerveja industrial no Brasil cai 2% em 2013


Pela primeira vez desde que a Receita Federal implantou o Sicobe (Sistema de Controle de Bebidas)  houve uma queda na produção de cerveja no Brasil. Consultando as cervejarias participantes no sistema, vi que a Baden Baden (marca de cerveja gourmet da Brasil Kirin) deve ser a única cerveja próxima da artesanal da lista. Assim não é possível concluir que a queda se extenda a todo o tipo de cerveja ou se afetou mais a cerveja industrial tipo pilsen fabricada e consumida em massa pela maioria dos brasileiros.

Não seria surpresa se pelo contrário, as cervejas artesanais e caseiras tivessem mais um ano de crescimento, influenciando inclusive a queda do consumo da cerveja industrial com os consumidores cada vez mais esclarecidos e com o gosto apurado migrando das marcas populares para as microcervejariase brewpubs.

O jornal Destak publicou a matéria Cerveja sofre queda de produção no país pela primeira vez em quatro anos (3/1/2014) onde revelou que foram 13,46 bilhões de litros em 2013, ou 2% a menos do que o registrado em 2012, mas acima das marcas de 2010 e 2011. A única variação que cresceu em 2013 foi a das latas, com 4,64% de aumento na produção, chegando a 5,57 bilhões de litros, o que o Sicobe atribui à boa aceitação dos latões de 473 ml.

A maior queda, de 6,43%, foi das garrafas de 600 ml, ainda assim responsáveis pelo maior volume da produção: 7,44 bilhões de litros. As garrafas menores, do tipo long neck, caíram 4,1%, tendo apenas 440 milhões de litros.

O Estadão também publicou sobre o assunto - Produção de cerveja recua 2% em 2013; aponta o Sicobe  (2/1/2014) - trazendo sua explicação: os desempenhos negativos dos segmentos no ano se devem ao cenário macroeconômico adverso. Tanto as empresas quanto entidades do setor afirmam que a inflação, o alto endividamento das famílias e um aumento de renda aquém do esperado no ano prejudicaram as vendas dos itens e a produção teve que se adequar ao ambiente desfavorável. O repasse dos tributos de 2012 e do custo de produção (principalmente de insumos, como cevada e açúcar, e embalagens, devido à valorização do real ante o dólar) também sacrificaram volumes no ano.

Como se vê, para a imprensa e os industriais do setor, nem de longe, nenhuma referência à fabricação e ao consumo de cerveja artesanal e caseira.
 
Imagem: Celso Bessa Post-Its.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Irmãos Cavalcanti da BodeBrown


A coluna "É só de birra" do suplemento Paladar no jornal Estadão assinada por Daniel Telles Marques e publicada em 24/10/2013 fala da importância dos irmãos Samuel e Paulo Cavalcanti da Bodebrown. Sob o título Os ousados irmãos cervejeiros, o colunista defende que os irmãos, pernambucanos radicados em Curitiba, são nomes de destaque por trás de um processo de inventividade nas cervejarias brasileiras.

Em busca do extremo e influenciados pela escola norte-americada, ousada e cheia de invencionices, mas embasados também pela tradição européia, eles estão sempre em busca do extremo misturando ingredientes, reproduzindo e inventando receitas com competência, explorando sabores no limite e estimulando o mercado de cerveja.

Daniel Telles Marques defende que é ao redor dos irmãos Cavalcanti que brotam as grandes novidades do mercado, que formou em torno deles um dos 3 importantes núcleos da cervejaria nacional (ao lado de Minas Gerais e São Paulo).

Esse cenário contribui para que no Paraná as características das cervejarias dos Estados Unidos, com muito lúpulo e ousadia, chegasse com força fazendo com que os cervejeiros da região experimentem sem medo, com receitas poucos usuais e incorporando ingredientes brasileiros a receitas tradicionais.

O colunista lembra que no Mondial de La Bière da França, duas das três medalhas que o Brasil ganhou em 2013 foram para receitas nascidas em Curitiba: Petroleum (da Wäls, de Belo Horizonte, mas de receita original da curitibana DUM) e Perigosa Imperial IPA (Bodebrown). A terceira medalha foi para a Colorado Ithaca.

Daniel revela também das aulas da Brodebrown, que oferece cursos constantes de formação cervejeira. A DUM cervejaria compra ingredientes na casa e a Cia. Morada Etílica, de André Junqueira, participa constantemente das atividades da cervejaria-escola. Lá, se encontra de tudo um pouco da produção da cidade: Pagan (GaudenBier), Way, DeBora...

De vez em quando acontece no espaço dos irmãos Cavalcanti cursos sobre o universo da cerveja - de harmonizações de rótulos locais com comida e brassagens abertas, das quais participam com frequência cervejeiros vindo de fora do País. O colunista reforça que é um núcleo forte do que acontece no Estado do Paraná e, consequentemente, do que é vanguarda no Brasil.

Foto: Blog All Beers.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Cervejas de Ano Novo


Mais uma dica do colunista Sady Homrich do suplemento Comida do jornal Folha de São Paulo - Feliz cerveja em 2014! (25/12/2013) - onde o cervejeiro, engenheiro químico e baterista da banda e Nenhum de Nós cita 2 cervejas brasileiras feitas segundo o modelo biére-brut, criação cervejeira franco-belga onde o resultado parece champagne, mas não é.

Segundo Sady, o estilo brut, nas cervejas, aproxima-se dos vinhos espumantes na aparência, no serviço e na técnica adaptada em 2001 pelo mestre-cervejeiro da Malheur Luc Verhaeghe a partir dos estudos de autólise de leveduras na França.

No Brasil, alguns anos depois Eisenbahn desenvolveu sua Eisenbahn Lust (foto acima) em parceria com uma vinícola catarinense. Segundo a Eisenbahn, sua Lust é a primeira cerveja do Brasil produzida pelo método champenoise. Depois da fermentação e maturação normal dentro da cervejaria, o líquido é enviado para uma vinícola, onde fica por três meses e passa pelo processo de produção de champanhes. Possui aroma frutado e paladar refrescante. Apresenta perlage fino e numeroso com espuma cremosa. Em garrafas de 750 ml com graduação alcoólica de 11, 5% Vol e temperatura ideal para degustar: 2 a 4 graus, segundo o fabricante.

Como publicado no blog Bebida Liberada em 17/12/2010 - Eisenbahn Lust. A bebida ideal para as comemorações de final de ano - a cerveja passa de 3 meses à um ano sendo girada em 45º graus, duas vezes por dia. Na época, uma promoção no Facebook simulava virtualmente esse giro da garrafa e premiava um participante com uma cesta especial para a ceia de ano novo.


O colunista da Folha revela que mais recentemente o método virou desafio para os mineiros da cervejaria Wäls. Fãs do estilo, eles reinventaram a técnica. Segundo Sady Homrich a base para a Wäls Brut é a tripel, que traz complexidade nos aromas e um bom corpo. A levedura de espumante soma-se ao tom adocicado do aroma, com notas cítricas, resultado de nove meses de repouso e manuseio de acordo com o método champenoise em cave própria.

Segundo a Wäls, a cerveja do estilo Biére Brut é elaborada através do tradicional método champenoise. Complexa e delicada, é produzida com leveduras de champagne. Coloração dourada e translúcida, aromas que remetem ao vinho branco e notas cítricas. Perlage fino e duradouro. Sofisticada e sedutora, passa nove meses em maturação na cave com temperatura e umidade controladas. Refermentada na garrafa com 11% de alcool. Harmoniza com ostras, queijos especiais, peixes, lagosta e salada de folhas e frutas.

Fazendo uma busca no comparador de preços online Buscapé por Wals Brut encontramos uma oferta antiga com preço sugerido de R$ 175,00 e buscando por Eisenbahn Lust encontramos um preço antigo por R$ 41,80 e não disponível no momento.

Fica a dica pra quem procura opções para a cidra, vinho espumante e champanhe e é fã de cerveja mas não dispensa estourar uma rolha na festa da virada do ano e passar um reveillon brindando com tacinhas borbulhantes pra trazer sorte, dinheiro e felicidade no ano novo.

Fotos: Blog Bebida Liberada (Promoção Einsebahn Lust 2010) e Agência Fosfato/Stadt Jever.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cervejas especiais de Natal


Hoje no suplemento Comida da Folha de SP o colunista, engenheiro químico e baterista Sady Homrich publicou suas dicas de Cervejas natalinas incluindo 3 marcas brasileiras. A Bamberg Weihnachts, que segundo o blog da microcervejaria da cidade de Votorantim/SP é produzida desde 2012, em embalagem de 600 ml, com rótulo criado por André Clemente destacando que é cerveja de cevada e trigo forte escura. No blog Edu Passarelli Recomenda, a foto acima ilustra o post de janeiro do ano passado - Harmonizações Perfeitas: Bamberg Weihnachts e Peru de Natal. Segundo Edu, usando maltes defumados e centeio em sua receita, a cerveja foi desenvolvida para harmonizar com as comidas usadas em ceias de festas de ano.


Outra marca citada por Sady Homrich na Folha foi a Baden Baden Christmas Beer da cervejaria de Campos dos Jordão/SP. Ela é descrita pelo fabricante como refrescante e levemente frisante, assemelhando-se a um espumante. Elaborada especialmente para as festas natalinas, é uma cerveja de trigo do tipo Ale com graduação alcoólica de 5,5%, coloração clara, corpo leve, sabor residual levemente seco e aroma frutado. Segundo matéria na Exame.com assinada por Mirela Portugal, a cerveja especial de natal está em sua 7ª edição (lançada em 2006). A foto acima foi publicada no blog FemAle Carioca, mostrando a cerveja junto com trufas de chocolate na mesa do evento de fim de ano das garotas cervejófilas em 2010.


O colunista da Folha de SP lembra também da pioneira e referência nacional em cerveja de Natal, a catarinense Eisenbahn Weihnachts Ales, segundo ele, de aroma frutado, sabor intenso e final seco, ganha mais uma edição e destaca-se pela ótima relação custo-benefício. Mirela Portugal da Exame conta que a Eisenbahn, agora marca premium da cervejaria Brasil Kirin, teve sua primeira edição em 2003, completando 10 anos no mercado. A foto, publicada por Alessandro Y. através do aplicativo mobile Untappd, onde deu a nota de 3 tampinhas e harmonizou com uma ceia de natal mexicana com burritos e totopos. No app, a cerveja teve até agora 358 avaliações com a nota média de 3,5 tampinhas para um máximo de 5.

Fotos: Edu Passarelli Recomenda, FemAle Carioca e Alessandro Y (Untappd).
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